Praticar rafting num fim de semana requer alguns procedimentos básicos, geralmente dados pelo instrutor responsável no local de descida do rio. É ele quem vai na parte de trás do raft, transmitindo comando aos remadores.
Esses remadores vão participar ativamente na "condução" do Raft, seguindo à risca as indicações do Guia. O grupo a bordo do raft deve estar atento às instruções do líder e remar em sincronia. Ninguém fica parado pois são vocês que determinam a direção que este toma. Se assim não o fizerem correm o risco de irem para em cima de uma rocha ou até mesmo virar a embarcação. Quedas do raft acontecem. Os instrutores orientam as pessoas a ficarem em numa posição de forma a ajudar o resgate, pelo cabo do remo ou por uma corda. O raft também pode virar, o que requer ainda outras técnicas para voltar à posição normal.
Lembramos que rafting é um desporto de equipe, onde todos remam e participam ativamente na condução do raft. É uma actividade de carácter físico mas também exige muita coordenação e espírito de equipe para levar o Raft a bom porto.
Os rios e a sua classificação
Os rios são classificados, de acordo com a sua dificuldade, de I (fácil) a VI (sobrevivência duvidosa). A classificação depende da velocidade da água, do percurso e do volume de água do rio, por isso, o mesmo rio pode ser mais emocionante na época de cheia do que em época seca.
Os noviços podem aventurar-se em rios de nível I ou II, sem guias, mas os segmentos classificados entre os níveis III e V requerem uma grande perícia e experiência, ou então requerem pessoas experientes e profissionais para liderarem a descida. O nível VI é a derradeira experiência.
BOTES E ACESSÓRIOS OBRIGATÓRIOS
1. Em ambas as categorias deverão ser utilizados botes com as seguintes medidas:
a) comprimento: mín. 3,65m (12 pés) máx. 4,25m (14 pés)
b) largura: mín. 1,70m (12 pés) máx. 2,00m (14 pés)
c) Bisnagas centrais: 2 ou 3. Diâmetros: 0,45 m para 12 pés e 0,50m para 14 pés
d) Finca pés: um por atleta não obrigatório
2. A equipe poderá aferir apenas um bote de reserva que poderá ser utilizado na prova. Entretanto, esse bote reserva terá que ter, obrigatoriamente, as mesmas características com relação ao cumprimento, largura e bisnagas centrais do bote principal.
3. Todos os participantes deverão usar obrigatoriamente os seguintes equipamentos: Colete salva-vidas com flutuabilidade mínima de 7,5 kg, capacete com fivela, calçado e remo.
4. Para identificação da equipe, cada integrante deverá usar um colete com numeral.
5. No bote devem estar presentes, no mínimo, um cabo de resgate acoplado com 15 metros (mínimo) e cabo fixado ao redor, podendo deixar livre a popa e a proa.
6. As equipes poderão levar quantos remos reservas acharem necessários não tendo que apresentá-los no final das provas. A equipe que não portar, de forma técnica regular, os equipamentos obrigatórios mencionados neste item "D", verificado ao final de cada prova, deverá ser desclassificada da prova respectiva.
7. Antes da largada da primeira prova, o diretor ou árbitro de largada deve verificar o equipamento de segurança de todos os atletas. Se algum membro da equipe não preencher os requisitos de segurança não será permitido a sua participação. A equipe deverá ser desclassificada neste caso.
8. O diretor de segurança tem o direito de parar imediatamente a competição se algum perigo aos concorrentes e/ou aos oficiais surgir.
9. Em matéria de segurança a equipe responsável tem a palavra final devendo os competidores seguir as ordens emanadas. Se a segurança ou os oficiais da prova sinalizarem para o bote parar ou que a equipe ajude em qualquer situação de emergência, as ordens deverão ser prontamente atendidas. Qualquer equipe que ignorar oficiais da prova ou da segurança ou que mostrar negligência com sua própria segurança ou com a dos outros (participantes ou terceiros) deverá ser desclassificada, de acordo com as circunstâncias dos acontecimentos Desde 1996 são realizadas no Brasil competições de rafting, em que equipes de seis pessoas (e um reserva) remam três tipos de provas diferenciadas, para a somatório de pontos de um campeonato. São eventos regionais, estaduais e o Campeonato Brasileiro. Há ainda os campeonatos amadores, como os realizados pela Canoar, em São Paulo, e pela Ativa, em Santa Catarina.
Fora do país, os campeonatos Panamericano, o Latino Americano e Mundial são os mais importantes para os brasileiros, todos seguindo as normas da IRF (Federação Internacional de Rafting). Apesar disso, o Camel White Water Challenge é o evento mais importante e com maior divulgação na mídia, tanto pela sua organização, locais bem escolhidos e presença das melhores equipes mundiais.
Campeonatos
Um determinado local é escolhido, equipes fazem o reconhecimento do percurso e analisam linhas de rio e suas corredeiras. Trechos são demarcados para as provas, portas com balizas são montadas para o Slalom, juizes são posicionados em corredeiras para melhor análise das equipes e o público presente nas margens... adrenalina!
O resultado de um campeonato de rafting é a soma dos pontos obtidos pela equipe em quatro provas: Tiro de Velocidade (100 pontos), Sprint (200), Slalom (300) e Descenso (400). Esses pontos são dados ao melhor colocado de cada categoria e uma porcentagem menor é passada aos outros competidores, proporcional ao número de equipes participantes.
As provas medem a velocidade, técnica, habilidade e resistência dos canoístas. Saiba aqui como é feita essa avaliação:
Tiro de Velocidade
Essa prova é uma etapa classificatória para a prova de Sprint. A equipe desce um determinado trecho, sozinha, e tenta chegar no final no menor tempo possível. Há duas descidas, para verificar o melhor tempo;
Sprint Paralelo
Da classificação do Tiro de Velocidade são montadas as baterias do Sprint, ou seja, duas equipes descem o rio ao mesmo tempo. Uma única chance de ver qual é a melhor. Assim, a que vencer a "corrida", é classificada para as demais baterias, até chegarem nas oitavas-de-final, quartas e semi e finais.
Slalom - portas com balizas móveis são montadas em cabos que atravessam o rio, numa altura que permita ao bote passar por dentro dela e que a corredeira ou onda não a toque na mesma. Assim, os botes têm de fazer o percurso das portas verdes, chamadas "frente" (passar no sentido da corrente) ou vermelhas, chamadas de "remonta" (passar no sentido contra, ou seja, remar contra a corrente).
A cada toque nas balizas ou integrante que passar fora de uma delas, a equipe perde pontos. Pontua melhor quem fizer o percurso em menor tempo, com menos penalizações.
Descenso
É a prova que mais vale no rafting. Diferente do Tiro de Velocidade, o Descenso é uma longa descida, em média de 20 a 30 quilômetros, com todas as equipes descendo o rio juntas. É onde os atletas estão mais concentrados na remada, na força individual e de equipe e no espírito de coletividade.
As equipes largam em baterias de quatro equipes, com intervalos de um minuto, dependendo da pontuação obtida até então. Como é a prova que mais valor acresce à equipe (400 pontos) muitas vezes é decisiva na conclusão do campeonato.
Os Comandos
Frente - Todos os praticantes remam puxando a água da frente para trás. Isso impulsiona o bote para a frente.
Ré - Todos os praticantes remam puxando a água de trás para a frente. Isto diminui a velocidade do bote.
Direita Ré - O pessoal posicionado do lado direito do bote rema para a frente. Os da esquerda, para trás.
Esquerda Ré - O pessoal posicionado do lado esquerdo do bote rema para a frente. Os da direita, para trás.
Parô - Todos os praticantes param de remar e colocam o remo no colo, com a parte espalmada para fora do bote.
Piso - Todos os praticantes colocam o corpo inteiramente dentro do bote, segurando no cabo de segurança. O comando dá estabilidade ao bote, em corredeiras radicais.
Peso Acima - Quando o bote enfrenta uma queda ou desnível grande, a frente do bote afunda na água. Esse comando é dado para que os praticantes se desloquem para a parte de trás do barco, fazendo contrapeso para o bote não virar.
Peso a Direita - Todos os praticantes inclinam o corpo para a direita, fazendo contrapeso para esse lado.
Peso a Esquerda - Todos os praticantes inclinam o corpo para a esquerda, fazendo contrapeso para esse lado.
Manobras
Agem - Canoagem sem canoa. O sugeito mergulha no rio e desce a corredeira boiando. Depois o pessoal do bote resgata a figura. Isto é feito em locais onde a água é pouco movimentada e não oferece riscos ao grupo.
Portage - Passar a pé com equipamentos, bote e tudo pela margem do rio. Isso é feito para evitar que o barco encare obstáculos perigosos como uma corredeira de nivel 6.
Scout - Parar na margem do rio com o bote, para avaliar uma corredeira e fazer a estratégia antes de encará-la.
Slalom - Originária da canoagem, a manobra é feita para passar entre duas pedras fazendo o contorno em ziguezague.
Surf de bote - De frente para a corredeira, o instrutor ajuda o grupo a colocar o inflável dentro do refluxo. Isso faz com que o barco fique preso nessa movimentação da água. Dependendo da disposição dos praticantes, o bote pode ficar horas "surfando".
Surf de corpo - O sujeito se pendura numa corda amarrada nas margens do rio e surfa de barriga no refluxo.
TIPOS DE COMPETIÇÕES
Desde 1996 são realizadas no Brasil competições de rafting, em que equipes de seis pessoas (e um reserva) remam três tipos de provas diferenciadas, para a somatório de pontos de um campeonato. São eventos regionais, estaduais e o Campeonato Brasileiro. Há ainda os campeonatos amadores, como os realizados pela Canoar, em São Paulo, e pela Ativa, em Santa Catarina.
Fora do país, os campeonatos Panamericano, o Latino Americano e Mundial são os mais importantes para os brasileiros, todos seguindo as normas da IRF (Federação Internacional de Rafting). Apesar disso, o Camel White Water Challenge é o evento mais importante e com maior divulgação na mídia, tanto pela sua organização, locais bem escolhidos e presença das melhores equipes mundiais.
Campeonatos
Um determinado local é escolhido, equipes fazem o reconhecimento do percurso e analisam linhas de rio e suas corredeiras. Trechos são demarcados para as provas, portas com balizas são montadas para o Slalom, juizes são posicionados em corredeiras para melhor análise das equipes e o público presente nas margens... adrenalina!
O resultado de um campeonato de rafting é a soma dos pontos obtidos pela equipe em quatro provas: Tiro de Velocidade (100 pontos), Sprint (200), Slalom (300) e Descenso (400). Esses pontos são dados ao melhor colocado de cada categoria e uma porcentagem menor é passada aos outros competidores, proporcional ao número de equipes participantes.
As provas medem a velocidade, técnica, habilidade e resistência dos canoístas. Saiba aqui como é feita essa avaliação:
Tiro de Velocidade
Essa prova é uma etapa classificatória para a prova de Sprint. A equipe desce um determinado trecho, sozinha, e tenta chegar no final no menor tempo possível. Há duas descidas, para verificar o melhor tempo;
Sprint Paralelo.
Da classificação do Tiro de Velocidade são montadas as baterias do Sprint, ou seja, duas equipes descem o rio ao mesmo tempo. Uma única chance de ver qual é a melhor. Assim, a que vencer a "corrida", é classificada para as demais baterias, até chegarem nas oitavas-de-final, quartas e semi e finais.
Slalom
Portas com balizas móveis são montadas em cabos que atravessam o rio, numa altura que permita ao bote passar por dentro dela e que a corredeira ou onda não a toque na mesma. Assim, os botes têm de fazer o percurso das portas verdes, chamadas "frente" (passar no sentido da corrente) ou vermelhas, chamadas de "remonta" (passar no sentido contra, ou seja, remar contra a corrente).
A cada toque nas balizas ou integrante que passar fora de uma delas, a equipe perde pontos. Pontua melhor quem fizer o percurso em menor tempo, com menos penalizações.
Descenso
É a prova que mais vale no rafting. Diferente do Tiro de Velocidade, o Descenso é uma longa descida, em média de 20 a 30 quilômetros, com todas as equipes descendo o rio juntas. É onde os atletas estão mais concentrados na remada, na força individual e de equipe e no espírito de coletividade.
As equipes largam em baterias de quatro equipes, com intervalos de um minuto, dependendo da pontuação obtida até então. Como é a prova que mais valor acresce à equipe (400 pontos) muitas vezes é decisiva na conclusão do campeonato.
Os Comandos
Frente - Todos os praticantes remam puxando a água da frente para trás. Isso impulsiona o bote para a frente.
Ré - Todos os praticantes remam puxando a água de trás para a frente. Isto diminui a velocidade do bote.
Direita Ré - O pessoal posicionado do lado direito do bote rema para a frente. Os da esquerda, para trás.
Esquerda Ré - O pessoal posicionado do lado esquerdo do bote rema para a frente. Os da direita, para trás.
Parô - Todos os praticantes param de remar e colocam o remo no colo, com a parte espalmada para fora do bote.
Piso - Todos os praticantes colocam o corpo inteiramente dentro do bote, segurando no cabo de segurança. O comando dá estabilidade ao bote, em corredeiras radicais.
Peso Acima - Quando o bote enfrenta uma queda ou desnível grande, a frente do bote afunda na água. Esse comando é dado para que os praticantes se desloquem para a parte de trás do barco, fazendo contrapeso para o bote não virar.
Peso a Direita - Todos os praticantes inclinam o corpo para a direita, fazendo contrapeso para esse lado.
Peso a Esquerda - Todos os praticantes inclinam o corpo para a esquerda, fazendo contrapeso para esse lado.
Manobras
Agem - Canoagem sem canoa. O sujeito mergulha no rio e desce a corredeira boiando. Depois o pessoal do bote resgata a figura. Isto é feito em locais onde a água é pouco movimentada e não oferece riscos ao grupo.
Portage - Passar a pé com equipamentos, bote e tudo pela margem do rio. Isso é feito para evitar que o barco encare obstáculos perigosos como uma corredeira de nivel 6.
Scout - Parar na margem do rio com o bote, para avaliar uma corredeira e fazer a estratégia antes de encará-la.
Slalom - Originária da canoagem, a manobra é feita para passar entre duas pedras fazendo o contorno em ziguezague.
Surf de bote - De frente para a corredeira, o instrutor ajuda o grupo a colocar o inflável dentro do refluxo. Isso faz com que o barco fique preso nessa movimentação da água. Dependendo da disposição dos praticantes, o bote pode ficar horas "surfando".
Surf de corpo - O sujeito se pendura numa corda amarrada nas margens do rio e surfa de barriga no refluxo.